Sunday 7 February 2010

dentro de um copo vive a iluminação


dentro de um copo vive a iluminação. fora do tempo vive uma canção idílica. entre os dois estou sentada, à espera de amigos que nunca chegam, mas escrevem cartas. falta objectividade. entrega. fluxo e acreditar que não há homens fortes. só personagens paradas no lugar, entre a ilusão e a entrega, o presságio e o cumprimento fácil do tempo. aqueles fartos homens paralisados. a revolução é das mulheres, a evolução também. falta o machismo inculcado nas sombras, apagado pela mutilação violenta dos dias passados na sombra. ai, amigo, se os dias voltassem, digam-me atrozes sobre a entrega pretendida, fecharia um olho e faria uma prece. conto um conto na herança atroz e fugidia, como os dias passados sem ti. porto_01.10.2008

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