Saturday 6 February 2010

escrevo aos amigos


escrevo aos amigos para dizer nada. uma soma incalculável, um abono eficaz, uma juventude fugaz, multi cultural. na partida uma promessa de reencontro, nas férias, momentos rápidos, onde o passado e o futuro se fundem, num presente sem tempo. face aos acontecimentos , surgem questões que urge manter sem resposta. que ideologias se prometem aos jovens cansados e deitados sobre um ideal que nem Descartes sabe qual. a utopia do reencontro, não corresponde há realidade do ser desencontrado. nesta selva sem indicações, aguardo sentada, passiva e calma o desígnio que quero ler nos sinais repletos de sincronicidade. no desejo apagado, encontro o equilíbrio da negação e na dualidade, a harmonia da salvação. depois complica-ae para se voltar a simplificar, o descontrole do instinto, a fugacidade do encontro dos amigos, pleno de mistificação. na corda bamba da vida, sobe-se a escada da consciência para descer à prisão da animalidade. um dia os acasos surpreendem-nos com a imprevisibilidade da rotura do motor. deixo-te uma pérola amigo, para que saibas que isto, esta essência do ser, sou eu. freiburg_29.08.2008

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