Saturday 6 February 2010

entrei na casa


entrei na casa espalhei os despojos das férias e adormeci entre as saudades e o encolher dourado das variantes sofisticadas. cada despertar nessa tarde parecia um eterno navegar entre as fontes sucintas do entrave amoroso. dias soube que nada enaltecia o meu olhar. palavras atiradas ao virtual e cantares lúdicos de fim de tarde. a ti cantei o hino do amor, sem nunca me esquecer de mim, ou dos outros amigos. um dia enrolei-me num emaranhado de histórias e outro em silêncio sem ninguém. e o ser humano é isto um imenso colectivo ligado em rede, sem trapézio, esperando o novo dia sem expectativas. se o dia não chegar, haverá outro para ocupar o lugar do morto. porto_19.09.2008

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