Saturday 6 February 2010

uma flor ilumina


uma flor ilumina o cabelo solto da minha amiga. sua vitalidade é como a volúpia de um desejo obscuro. seu ego está absorto pela mais profunda vontade de emergir ao topo de uma sociedade submersa, na dualidade corpo-espírito. o guerreiro, forma-se num corpo quase morto, de borboleta. cada dia é uma nova experiência efémera. esquecidos os dias passados no canal. passamos a tarde á sombra das árvores, num parque de Metz, esperando o momento para fazer sonhar. hieróglifos codificam as emoções, pontas de fogo de artifício abrem os corações na tarde amena de final de verão. depois novamente a escuridão e a solidão após os amigos. quem me ensinou a esquecer as horas dos dias passados a teu lado? a dança dos corpos nus, os olhos, a boca. ah! como sinto os nossos suspiros solenes, amigo para sempre. Metz 30.08.2008


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