Saturday 6 February 2010

nas encruzilhadas


nas encruzilhadas da vida encontrei, brevemente, num suspiro pendente, um amigo do outro mundo. cada olhar significava um sonho ou um desejo, uma visão e uma gota de altruísmo amoroso. demasiadamente vago, este amor, dissolveu-se no cosmos, como apareceu, logo na primeira etapa do nosso encontro. cada olhar uma morada de sonho. entreguei-me subitamente à volúpia redonda dos amorosos, conscientes da duração e consumação do amor. esse amigo sabia o que queria. um encontro sexual sem retorno. a intuição desencontrou-se dele na última noite, no parque. a primeira repulsa. a verdade sem conteúdo. berlim_29.08.2008

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